quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MEDITAÇÃO DE NATAL - 5 (última)

V- Quinto Fator: O TEOR DA ORAÇÃO QUE FAZIAM 
Os irmãos do primeiro século viviam num constante avivamento, eles tinham uma forte relação de intimidade com o Senhor. E essa intimidade se tornava notória quando oravam.  A oração que faziam não era uma oração qualquer e tão pouco estavam preocupados consigo mesmos ou com suas necessidades, mas o que lhes importava de fato era o interesse do Reino de Deus. E isso era a respiração deles, o espírito fervoroso que os 
impulsionava era dar sempre um testemunho destemido da pessoa de Jesus da sua morte, de sua ressurreição e de seu governo. 
Tinham consciência do perigo que isto representava  naquele ambiente hostil, mas oravam para que o Senhor lhes desse “INTREPIDEZ” para anunciarem a palavra sem medo ou covardia. Iam por  toda a parte, (mesmo sob forte perseguição, seja dos Judeus ou de Roma) não cessavam de proclamar o evangelho de Nosso Senhor Jesus.   
Era comovente seu zelo, era tocante o espírito inflamado com que 
falavam da pessoa de seu amado Jesus. Não é sem razão que após orarem o “lugar tremeu e todos ficaram cheios de Espírito Santo” Essa foi à pronta resposta de Deus a esta oração que tocou o seu coração. Quando oramos assim pelo interesse do Pai, ele coloca toda a milícia celestial, todo o seu poder a disposição da igreja para que seu propósito se cumpra. E o resultado é descrito como  “dia a dia o Senhor ia acrescentando o que eram salvos” E que multiplicava o número dos discípulos e crescia Palavra. 
Aleluia. 
Conclusão: 
Que o Senhor nos desperte e façamos uma auto critica e uma avaliação de nosso caminhar, de nossa realidade atual, que nos envergonha muito e nos deixa em desvantagem e terrível contraste com essa realidade de vida desses irmãos. Se formos à expressão de Cristo aqui na terra, se somos a única agência pelo qual importa que os homens sejam salvos, temos que nos mobilizar, nos quebrantar, nos humilhar e pedir que o Senhor nos cure e faça resplandecer sobre nós o seu rosto para que a terra conheça o seu caminho e seu nome seja glorificado! Sl. 67 
O mundo que nos cerca precisa VER a nossa unidade,  precisa ver o 
evangelho que é vivido por nós, precisa ver os milagres, precisa ver o amor de Deus em nossos relacionamentos e precisa perceber o poder de nosso testemunho em face de sermos intrépidos por causa do Espírito Santo em nós, 
Busquemos pois a unidade, o evangelho em sua pureza, os milagres, o amor e uma profunda e intensa oração pela coragem e intrepidez para anunciarmos a palavra, a tempo e fora de tempo. Amém! 
IGREJA EM NITERÓI
Retiro em Papucaia
Abril de 2008

3 comentários:

  1. Um item importante que atravanca a unidade da Igreja são os falsos apóstolos. Em meu blog publicarei algo sobre isso, mas gostaria de tecer algumas considerações aqui nesse blog sobre unidade da igreja.
    Hoje há, na comunidade cristã, muitas pessoas que chamam a si
    mesmas de “apóstolos”. Pode ser que alguns deles tenham realmente
    este ministério. O esperado é que muitos deles tenham recebido uma
    visão e estejam construindo de acordo com ela. Entretanto existem,
    infelizmente, os “falsos apóstolos” (II Co 11:13). Há aqueles que
    pretendem ter sido enviados por Deus, mas na verdade não têm a
    preparação necessária e a visão para realizar este ministério.
    Provavelmente eles mesmos é que se enviaram ou foram enviados
    por outros homens para tentar fazer a obra de Deus. Muito embora eles possam ser bem sucedidos ao estabelecer vários grupos debaixo de sua liderança e controle, pode ser que o que estão fazendo não resista ao teste do dia do Julgamento. Há poucos destes homens que parecem ser apóstolos “cortadores de biscoitos”. Um cortador de biscoitos é um objeto que emprega o mesmo padrão de corte de novo e de novo, muitas vezes, em uma peça suave e moldável de massa. Estes apóstolos são aqueles que imaginam ter discernido o padrão encontrado no Novo Testamento. Eles supõem ter compreendido a forma da Igreja. Então eles vão, de grupo em grupo, aos que dão abertura para eles, e ali “colocam as coisas em ordem” (o tal do katartismos). Isto significa que eles arrumam a liderança e as atividades do grupo,
    conformando-as às suas idéias. Quando os outros são jovens,
    inexperientes ou suficientemente maleáveis para se submeter ao seu
    controle, como eu, por exemplo, então eles estabelecem o seu padrão naquele lugar. Assim, eles acreditam estar “plantando uma outra Igreja Neo-Testamentária”.
    Mas há um pequeno problema. Esta fórmula não pode e nunca irá
    atrair ou produzir a Vida de Deus. Tudo o que pode ser conseguido com estes esforços é chegar a algo que talvez pareça ser uma Igreja, mas que não é viva. Pode ser que tais esforços produzam algo que aparente ser muito bíblico. É provável que estes construtores tenham muitos versículos para dar sustentação ao que estão fazendo. Mas, conforme estivemos vendo, ser bíblico não é suficiente. Ser bíblico não produz vida. Por ex., os fariseus dos dias de Jesus eram muito familiares com a Palavra de Deus, embora falhassem em ver Deus nela. Eram muito bíblicos, mas O perderam. Precisamos estar construindo com a Vida dAquele que foi revelado na Bíblia. Simplesmente imitar o que achamos que os primeiros crentes fizeram, irá somente produzir algo morto. Uma forma morta, superficial, não é algo em que Deus se interesse em morar. O padrão do Novo Testamento que precisamos ver e com o qual necessitamos construir, é uma Pessoa Viva. Deixe-me repetir isto. O padrão do Novo Testamento é uma Pessoa. Não é um sistema, uma estrutura de autoridade ou algum tipo de “ordem” bíblica ao qual
    devemos aderir. Quando construímos com Jesus, a casa de Deus é
    edificada. Quando plantamos esta semente viva, a Igreja viva cresce dela.

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  2. Amém amado! Que o Senhor não nos permita construir nada fora d'Ele.O Senhor seja com cada projeto,e que cada intenção de nossos corações sejam sempre depuradas pelo Espírito desta Pessoa viva, Jesus Cristo.

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